Os mitos do teletrabalho desvendados

Se você sempre trabalhou com o tradicional modelo de precisar comparecer a um escritório diariamente, possivelmente alimenta alguns mitos sobre modelos de teletrabalho:

Será que o trabalho rende de verdade?

Se você não aparece todos os dias, como será lembrado para uma possível promoção?

Como entregar um bom produto sem a ajuda de uma equipe que está ali, na sua frente?

Questionamentos como esse são comuns e até necessários em um momento de profunda transformação das relações de trabalho. Refletir sobre eles pode leva-lo a reconstruir seus paradigmas sobre bases mais flexíveis e pautadas sobretudo no ideal contemporâneo de compartilhamento.

Como é a vida de um nômade digital

Trabalhar à distância requer, primeiramente, uma certa dose de autonomia. Sem um chefe controlando de perto sua produção, você torna-se o grande responsável por gerenciar seus horários de trabalho e balancear isso com sua vida pessoal.

Em segundo lugar, trabalhadores digitais estão continuamente participando de reuniões e seminários on line para manter sua produção sintonizada com a do restante da equipe. As regras que valem para uma reunião presencial – pontualidade, objetividade, modéstia e espírito de cooperativismo – continuam a valer para os encontros virtuais. E dificilmente um bom profissional, seja de escritório, seja um remoter, deixará de ser lembrado na hora de uma promoção.

Por último, e o mais fascinante dessa história, é que surgem continuamente estratégias e ferramentas para que o trabalho remoto não se transforme em uma rotina de isolamento. Coworking spaces, redes digitais e, mais recentemente, compartilhamento de home offices ajudam os nômades digitais a se reunir e, paralelamente, desenvolver um trabalho mais criativo, graças à influência de profissionais com diferentes visões e formações, um sobre o trabalho do outro.

A desmaterialização está à sua espera…

Portanto, se você ainda não refletiu sobre esses pontos, esse é um bom momento para isso.

Um belo dia, você poderá ser convidado a fazer home office uma vez por semana ou, melhor, receberá uma oferta para trabalhar remotamente por tempo indeterminado.

Encarando esses novos modelos de produtividade como algo inerente ao futuro do mercado de trabalho, você estará um passo à frente dos colegas que só conseguem produzir quando intimados a comparecer diariamente a um escritório e que temem não serem observados de perto.

Afinal, qual o grande problema de desocupar uma baia física de trabalho, quando o que você precisa para produzir algo criativo – seu repertório e sua sociabilidade – estará sempre junto de você?

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